Transmissão vertical do HIV: como reduzir o risco? 

A transmissão vertical do HIV acontece de mãe para filho durante a gravidez, no parto ou na amamentação. Embora essa possibilidade exista, alguns cuidados podem ser fundamentais para reduzir a exposição da criança ao vírus.

As medidas adotadas no Brasil, inclusive, têm se mostrado eficazes na redução da transmissão vertical do HIV. Um exemplo claro disso é que, ao longo de 12 anos, o número de infecções por HIV em crianças de 5 anos diminuiu em 87%.

Para ampliar ainda mais estes resultados positivos, é necessária a divulgação de informações e adoção de ações de prevenção de forma comprometida. Confira mais detalhes abaixo:

Como prevenir a transmissão vertical do HIV?

Uma das atitudes fundamentais é iniciar o pré-natal assim que a gravidez for descoberta, o que possibilitará que o teste de HIV seja realizado. É possível, inclusive, encontrar testes rápidos disponíveis pelo SUS.

Caso a gestante receba um diagnóstico positivo para doença, é importante adotar medidas preventivas em relação ao feto, como o uso de antirretrovirais, para suprimir a carga viral. 

Já a criança, tendo a mãe portadora de HIV, deve ter acesso à profilaxia com antirretrovirais ainda nas primeiras horas de vida e seguir o tratamento corretamente. A testagem também é uma alternativa para o diagnóstico precoce. 

Outra recomendação é que a mãe evite amamentar em caso de diagnóstico de HIV, mesmo quando a carga viral está indetectável. Para substituir o leite materno, é possível buscar ajuda em bancos de leite ou optar por fórmulas desenvolvidas especialmente para o recém-nascido. 

Seguir as recomendações no período pré-natal e após o nascimento da criança é essencial para reduzir significativamente o risco de transmissão vertical do HIV. 

O que é HIV? 

O HIV – que se refere à sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana – é o causador da conhecida aids. A infecção ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo das doenças em geral.  

Sem o tratamento adequado, o paciente pode apresentar um declínio acentuado da saúde geral, entre os sintomas estão o emagrecimento, cansaço excessivo e até a destruição de células do sistema imunológico, o que prejudica o organismo na hora de combater infecções e doenças. 

Vale lembrar que, embora não exista uma cura definitiva para a doença, o controle é possível por meio do tratamento e acompanhamento médico contínuo.

É fundamental prevenir a transmissão vertical do HIV, e o conhecimento é crucial neste processo. Compartilhe essas informações e ajude a chegar a mais pessoas. E caso precise de uma consulta com infectologista, estou à disposição.