Como fazer sexo seguro? Confira 3 cuidados importantes para evitar riscos

Cuidar da nossa saúde e bem-estar envolve uma série de atitudes amplamente conhecidas: ter boa alimentação, praticar atividade física, dormir bem, cuidar da saúde mental, entre outras. Entretanto, fazer sexo seguro também é uma forma importante de manter a saúde em dia, mas nem sempre isso é falado tão abertamente. Por isso, separei três cuidados que mostram que não é difícil ter uma vida sexual ativa e saudável, basta ter atenção, informação de qualidade e não descuidar.

Dicas sobre como fazer sexo seguro

1) Use preservativo em todas as relações sexuais

Há quem possa argumentar que o preservativo, seja interno ou externo, atrapalha ou tira a sensibilidade na hora do ato, mas é a forma mais simples, eficiente e acessível de evitar doenças considerando o sexo vaginal, anal e até mesmo oral.

Dentro desse tema, chamo a atenção para o resultado da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgado recentemente, mostrando que aproximadamente 60% dos brasileiros com mais de 18 anos afirmam não usar preservativo em nenhuma relação sexual.

Já escrevi um artigo para o blog sobre sexo sem camisinha e o que fazer se isso ocorrer, vale a leitura!

 

2) Mantenha os exames em dia

Ir nas consultas médicas de rotina, fazer exames sempre que o médico solicitar, no tempo indicado, são formas de manter a saúde em dia e isso também vale quando o assunto é sexo seguro, tanto para homens como para mulheres. 

No caso da saúde íntima feminina, cabe destacar que um dos exames mais importantes é o Papanicolau, capaz de rastrear o câncer de colo de útero, além de servir para detectar doenças como sífilis e gonorreia.

Pessoas com vida sexual ativa e mesmo com parceiro fixo devem realizar, anualmente, exames para rastreamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Isso é importante devido à possibilidade de infecções permanecerem incubadas antes de se manifestarem no organismo. O diagnóstico precoce é fundamental!

 

  3) Tenha atenção ao número de parceiros

A ligação entre o número de parceiros sexuais e um maior risco para desenvolver doenças tem sido alvo de diversas pesquisas científicas. O estudo publicado na BMJ Sexual & Reproductive Health, por exemplo, sugere que as pessoas que têm 10 ou mais parceiros sexuais ao longo da vida podem ter maior risco de serem diagnosticadas com câncer, ainda que não haja correlação com causa direta.

É importante ter atenção a este aspecto do ponto de vista de saúde, pois conforme  aumenta o número de pessoas com quem há contato íntimo, mais vulnerável e exposto a algum tipo de doença se torna o indivíduo.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre esses cuidados importantes para fazer sexo seguro, compartilhe essas informações e ajude a chegar a mais pessoas. E caso precise de uma consulta com infectologista, estou à disposição.