Você já imaginou contrair uma doença e acabar prejudicando aquela tão sonhada viagem? Saiba que a hipótese existe, e para amenizar as chances disto acontecer você deve conhecer e apostar na Medicina do Viajante.
Ao contrário do que muita gente pensa, a iniciativa não está só voltada para viagens internacionais – ela pode ser útil também para viagens locais, ou seja, dentro do Brasil. Procurar um especialista em Medicina do Viajante ajuda a evitar que suas férias sejam interrompidas ou que você perca tempo dentro desse período tão esperado por estar doente, muitas vezes por algo que poderia ter sido prevenido.
1) O que é Medicina do Viajante?
A Medicina do Viajante é uma subespecialidade médica que se dedica a prevenir, tratar e orientar turistas sobre os problemas de saúde relacionados a viagens. Seu principal objetivo é garantir que os viajantes estejam saudáveis durante e após suas viagens, reduzindo o risco de doenças como febre amarela, malária, hepatite A, entre outras.
A vacinação está entre as principais medidas preventivas da Medicina do Viajante. É necessário lembrar que algumas vacinas podem ter um determinado período para fazer efeito. Além da proteção contra doenças, a vacinação é obrigatória dependendo da localidade, o que pode barrar a entrada em certos destinos.
Outra prática que pode fazer parte das ações é a medicação profilática. O especialista também pode dar dicas gerais de higiene e hábitos importantes para não acabar doente durante a viagem.
A ideia da especialidade é promover saúde e bem-estar aos viajantes, antes e depois da viagem. Retornando saudáveis, com certeza já estarão planejando o próximo destino!
2) Posso ir na consulta uma semana antes de viajar?
Definitivamente não. No caso da vacinação, por exemplo, há imunizantes que necessitam de mais de uma dose. Deixar para última hora pode atrasar a viagem e gerar prejuízos.
A Medicina do Viajante é um investimento realizado na saúde, e para o sucesso da viagem. Por isso, o recomendável é buscar um especialista o quanto antes, informando quais os destinos programados.
Com a programação adequada e seguindo as recomendações do especialista, é possível aproveitar a viagem com segurança e tranquilidade.
3) Quais documentos médicos são obrigatórios para viajar?
A recomendação pode mudar entre os países, mas vale conferir o site da Anvisa. Saiba que em alguns casos é necessário portar o Certificado Internacional de Vacinação (CIVP) – o comprovante da vacinação de febre amarela (FA).
4) Erradicação de doenças
Apostar na Medicina do Viajante pode evitar também que novas doenças ou aquelas já erradicadas retornem ao Brasil.
Isso porque o controle de doenças infecciosas em viajantes pode auxiliar na prevenção, ou, em caso de contágio, evitar a disseminação entre os familiares, amigos e comunidade em geral.
5) Viagens aéreas e Covid-19
No Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) é o órgão que acompanha as operações do setor aéreo no mercado doméstico e internacional e a movimentação de passageiros nos aeroportos. E essas operações foram altamente impactadas durante a pandemia.
Com o cenário bem diferente e muito mais controlado, a respeito da Covid-19 vale lembrar que no mês de março foi revogada a obrigatoriedade do uso de máscaras pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nos aviões. Entretanto, de acordo com o governo, a ANAC segue com reforço de ações auxiliares, também determinadas pela Anvisa ao setor, para ajudar no transporte seguro dos passageiros e da tripulação.
É importante ressaltar também que mundialmente são elaboradas recomendações específicas para cada país, sendo uma das mais comuns a exigência do comprovante de vacinação antes da partida do primeiro ponto de embarque. Outro aspecto que deve ser observado é que alguns países podem aceitar apenas vacinas específicas.
Para consultar a recomendação por país é possível acessar o Mapa de regulamentos de viagem COVID-19, atualizado regularmente.
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