A febre amarela é uma grave doença infecciosa, transmitida aos humanos por meio da picada de mosquitos contaminados. Com alto potencial de disseminação em áreas urbanas, a vacinação se mostra uma importante e eficiente medida para evitar novos casos de infecção no Brasil. 

Causado por um arbovírus (espécie de vírus transmitido apenas por artrópodes), a doença tem dois ciclos de transmissão, conhecidos como “silvestre” e “urbano”. No primeiro, o microrganismo circula entre macacos, tendo como vetor os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes.

Já na segunda forma de contaminação, o vírus circula entre seres humanos, e é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti – que também é responsável pela dengue, zika e chikungunya. Conforme dados do Ministério da Saúde, o Brasil não registra casos de febre amarela urbana desde 1942.

No entanto, é preciso ter cautela, já que a forma silvestre da febre amarela pode, acidentalmente, contaminar indivíduos que vivem próximos às florestas e áreas de mata. Sendo assim, é importante estar atento e conhecer as formas de transmissão e prevenção da doença.

Os principais sintomas da febre amarela

Após a contaminação, o vírus da febre amarela invade os vasos linfáticos, caindo na circulação sanguínea. Em seguida, infectam células dos rins, pulmões e, principalmente, o fígado.

Ao atacar esse órgão, a doença provoca icterícia, deixando a pele e os olhos do paciente amarelados –  daí o nome febre amarela. Entre os principais sintomas, destacam-se: calafrios, dor de cabeça intensa, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza, além de febre.

Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem após cerca de uma semana, mas há exceções. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 15% a 25% dos pacientes infectados entram na segunda fase da doença, considerada mais grave e com altos índices de letalidade. 

Diante desses sintomas e da suspeita de febre amarela, é fundamental procurar auxílio médico na unidade de saúde mais próxima da residência. Não sabe como “suspeitar” da doença? Fique atento aos sinais que mencionei acima e verifique se as regiões em que esteve são consideradas áreas de risco para a doença. 

Existe tratamento para a febre amarela?  

Não, o tratamento para a febre amarela é feito de forma sintomática – ou seja, ocorre por meio da assistência ao paciente, que deve permanecer em repouso para impedir a evolução da doença.

Entretanto, quando se trata das formas mais graves, a internação em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) se faz necessária, já que há risco de morte e outras complicações.

Para evitar a contaminação e ajudar a reduzir o número de casos, a vacinação é primordial! O imunizante está disponível em todas as Unidades Básicas de  Saúde, e a aplicação é recomendada para a população que reside em áreas com recomendação da vacina e entre indivíduos que vão viajar para essas regiões.

Tem dúvidas sobre a febre amarela? Entre em contato comigo!