Eficácia de tratamento para HIV possibilita qualidade de vida

Quatro décadas se passaram desde que os primeiros casos de HIV – que se refere à sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana -, causador da AIDS, surgissem nos Estados Unidos. De lá para cá, muita coisa mudou, o tratamento para HIV se tornou uma realidade, mas o estigma e a falta de acesso à informação ainda estão presentes.

Durante a década de 1980, receber o diagnóstico positivo era praticamente uma sentença de morte, sobretudo porque não havia ainda previsão de um tratamento para HIV efetivo. Com os avanços da medicina, da tecnologia e dos tratamentos disponíveis, esse cenário mudou, e a expectativa de vida dos pacientes soropositivos – e que fazem uso de medicamentos antirretrovirais (ARV) – aumentou de forma expressiva, conforme revelou um estudo recente publicado na revista científica The Lancet HIV.

Segundo a pesquisa, que contou com a participação de mais de 30 mil adultos com HIV, a expectativa de vida com o tratamento para HIV subiu para 69,5 anos na América Latina..

Apesar da mudança positiva nesse cenário, ainda há muita desinformação e mitos a respeito da doença. Infelizmente, uma grande parcela da população desconhece algumas informações básicas, como a definição de HIV, a diferença entre ele e AIDS, formas de transmissão e tratamentos possíveis.


A diferença entre HIV e Aids

Conforme comentei no início, HIV é o termo em inglês para o vírus da imunodeficiência humana, que afeta o sistema imunológico, responsável por garantir a proteção do nosso organismo às mais variadas doenças.

Diferente do que ocorre com outros tipos de vírus, o corpo humano não é capaz de se livrar do HIV, precisando conviver – uma vez que a pessoa seja infectada –  com ele pelo resto da vida. Contudo, é importante ressaltar que viver com HIV não é o mesmo que aids.

Na medida em que o vírus se multiplica e ataca os linfócitos T-CD4+, , o HIV incapacita o sistema imunológico do paciente, e isso permite que outras doenças oportunistas, , ataquem o organismo.

Quando isso ocorre, a pessoa desenvolve a síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids). Em alguns casos, o paciente convive com o vírus durante anos, mas sem desenvolver e nem apresentar os sintomas da doença.

Quais são os tipos de tratamento para HIV/Aids?

O tratamento para HIV é feito por meio de medicamentos antirretrovirais, responsáveis por impedir a multiplicação do vírus no organismo. O Sistema Único de Saúde (SUS) fornece a medicação de forma gratuita, independente do local de acompanhamento do paciente, se em serviço público ou particular.Com o avanço da medicina e a evolução dos antirretrovirais, o que antes era considerado uma sentença de morte tornou-se uma condição crônica controlável – pacientes que convivem com o vírus conseguem ter uma boa qualidade de vida.

Para isso, é importante lembrar que o uso regular da medicação é essencial para o controle da doença e pode trazer inúmeros benefícios individuais, como o aumento da energia e apetite, além de maior disposição para executar tarefas e atividades do dia a dia.

Assim, quanto antes o paciente começar o tratamento para HIV, melhor! Ele aumenta as chances de fortalecer a imunidade e diminui os riscos de desenvolver a Aids. Confie no seu médico – sempre – e siga todas as recomendações! Tem dúvidas? Entre em contato comigo!